quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Para pensar um pouco...


Antes que me queiram crucificar pela imagem acima, parem, respirem.... Contem até dez!!
Abram a mente agora e acompanhem as matérias:

(...) O termo sexismo se refere a um conjunto de idéias ou ações que privilegiam um dos gêneros — masculino e feminino — ou uma orientação sexual, em detrimento de outro gênero ou de outra opção sexual. O sexismo pode ser machista, feminista ou homofóbico. Ideias sexistas partem sempre de generalizações sobre determinados comportamentos que têm origens no confronto entre nosso ser biológico e nosso ser cultural. A união entre esses dois bichos, visceral e cultural pode ser mesmo engraçada, fala de nosso desenvolvimento ou subdesenvolvimento psíquico, mas há muito o que fazer para além do sexismo quando os publicitários descobrirem que o ser humano pode ser engraçado por ser humano, por ser um animal moral, independente do que tenha ou não no meio das pernas e como extrai prazer disso. A publicidade tem a pegada errada nessas piadas gagás e evidentemente conservadoras porque o sexismo visa fortalecer estereótipos contra nós mesmos e multiplicar preconceitos em quem já os cultiva inconscientemente, doentiamente e, infelizmente, nos inocentes em frente à TV. (...)

(...)  Sexismo, em termos claros, é uma postura cujo determinado grupo ou pessoa de um sexo afirma sua superioridade em relação ao grupo do sexo oposto, por apenas pertencer ao referido sexo. O sexismo se baseia falaciosamente em uma diferença natural ou biológica que em realidade é neutra, para se afirmar. Não existe só o mais evidente sexismo baseado em uma “superioridade masculina”, como também existem outros grupos sexistas que afirmar uma “superioridade heterossexual”, “superioridade homossexual”, ou até uma “superioridade feminina”.
 Em termos factuais o sexismo mais impregnado é, talvez, o mais antigo, o que prega o mito da supremacia masculina heterossexual. Foi, e é até hoje de forma repaginada, afirmado por quase todas as culturas do mundo, endossado por figuras públicas e religiosos de todos os nichos. Alguns governos não se recriminam por serem extremamente sexistas.
 Contudo, à partir do século XX, alguns grupos “homossexuais” e “feministas” ressentidos divergiram entre si e começaram a propagar doutrinas sexistas “inversamente” ao sexismo masculino heterossexual.
  O diretor Neil LaBute refilmou o clássico The Wicker Man (O Homem de Palha) de Robin Hardy, e embora o filme possa ser considerado o maior fiasco da carreira do ator Nicholas Cage, nos permite a reflexão que faço aqui. Cage interpreta um policial que vai investigar o desaparecimento de uma garota em uma remota ilha na escócia, e descobre uma comunidade pagã governada por mulheres. O filme mostra uma situação em que os homens só são necessários para procriação, e sempre que necessitam reproduzir a população da ilha, um homem é atraído até esta.
 Tal exemplo ficcional pode passar longe do plausível para nós, contudo, o oposto existe e é bem real e constatável. Na Costa do Marfim, como em muitos países africanos existe um ritual de circuncisão feminina. O órgão sexual feminino é dilacerado e extirpado para garantir que as mulheres não sintam prazer sexual, tornando-se dóceis e submissas aos homens. Como forma de garantir a fidelidade, os maridos costuram os lábios vaginais das esposas antes de viajar, para romper quando retornarem. As mulheres, que por ventura escapam da circuncisão são proibidas de conceberem. Ou seja, as mulheres são apenas objeto de uso dos homens e são apenas usadas como uma máquina reprodutiva, tal como o filme supracitado pinta, embora de forma diferente, contando com a mesma raiz ideológica. (...)

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